Na tarde fria e cinzenta
Um vulto negro aparenta
Estranha, mas medrosa alegria
Avança lentamente com passos
Duros de carrasco
Seu manto preto cobre-lhe a face
E seu corpo esquelético
Seu olhar é frio e cruel
Espelha a morte na face
Avança lentamente e cobre
Meu jovem corpo com sua capa
Sinto o frio da morte
Estremeço, desfaleço e morro.
Marici Bross
27/10/64


Sem comentários:
Enviar um comentário