quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Traquininha...

Na eira andava a traquina,fazendo o que lhe dava na telha ...
Uma pena puxava á galinha,a orelha puxava á ovelha ...
A vaca mugia alto,e a traquina dela não fugia ,
com olhos travessos a olhava,e um sorriso maroto lhe dirigia ...
Ás suas tetas procurava,e a vaca ,essa , nem se mexia ,
era pois a sua traquina que ali estava,aquela que lhe dava tanta alegria ....
De leiteira não precisava a traquina ,para o leite das tetas da vaca tirar.
pois destas biberão fazia,enquanto o morno leite, os seus lábios sorvia ...
Sua mãe a chamava receosa,mas a traquina distraída ,nem a ouvia ,
continuava as suas travessuras,não parando enquanto ainda fosse dia.
Traquinice avançada ás cavalariças chegou,a correr a saltar, uma musiquinha cantarolou.
Os cavalos a sorrir , de esguelha, marota os olhou ,
e num abrir e fechar de olhos... a todos eles soltou...
Desesperada, a sua mãe aos céus bradou,pois a traquininha no meio da manada ficou ...
Sua mãe preocupada aos deuses implorou,e por a sua traquininha ,esta gritou ...
No meio dos cavalos, entre a poeira levantada ,ouviam-se estridentes gargalhadas,
era a traquininha feliz ás risadas,que o rabo de seu cavalo preto puxou ...
que num trotar carinhoso ,relinchou ...
E ninguém soube como,do meio da manada, com um sorriso vitorioso ,
saiu a traquininha , que no belo garanhão preto, sem sela montou...
Relinchares se ouviam ,nos sorrires que se gargalharam
Mas o ar de preocupação no rosto de sua mãe se denotou...
Fizeram as lágrimas brotar , e o seu rosto inundaram ,
pois a traquininha muito sustos à sua mãe num só dia, pregou .
Traquininha , traquininha...
Que enquanto acordada , tudo o que tocava á sua volta não parava ...
E ,chegava pois, ao fim da tarde... extremamente cansada...
Traquininha tão traquina , que antes de se aninhar no seu berço ,
com o seu pai conversava...
Dentro do porta fotos , á sua cabeceira,este sorrindo-lhe, se encontrava,
que com um sorriso saudoso ... traquininha segurava...
e assim o seu olhar de braços pequeninos o abraçava...
O seu dia turbulento lhe contava , e a sorrir um beijo lhe soprava ...
E assim a traquininha adormecia...aos braços de sua mãe aconchegada ...
E com as lindas travessuras do dia seguinte... quem sabe...
traquininha ...sonhava...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Com muito Amor...

Do jardim do meu ser húmildemente agradecido
Brotou há anos passados ,
uma das duas flores mais belas do universo...
Sorri hoje essa flor ao meu ser todos os dias ,
Perdendo-se o meu sentir de felicidade em cada sorriso seu ,
Quando chora , meu coração sufoca,e em pranto ele se aperta
E com o abraço do amor ,a essa flor os meus braços ,
entre afagos e ternuras,carinhosamente cerca
Tenta transmitir-lhe assim,sentires enviados com amor
Para que essa flor o seu sorrir não perca, e alivie a sua dor...
Hoje é o seu aniversário,e sopro-lhe eu um beijo meu
No desejo continuo que a vida lhe continue a sorrir
Como sorri essa flor ao coração meu...
Flor que de mim... há 16 anos nasceu...

Nandinho,
Com muito Amor e Carinho
recebe um beijo abraçado da tua mamã no coração teu!!!

Muitos Parabéns Filho Meu!!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

sábado, 12 de janeiro de 2008

Tu ... e ... Eu

Da janela do meu pensamento,meus olhos fitaram os teus
Sentia-os tristes , alagados,precisando de carinhos meus
Num gostar partilhado ,meu coração ao teu, passou a implorar
Pedia-lhe aqui e agora,para não mais lágrimas chorar
Mas ele ,tão triste estava , que o meu não ouviu
E mais e mais lágrimas,teimou em derramar
Coração meu ainda mais se entristeceu...
E sentido, em sufoco, começou a soluçar,
só e apenas , por ele nada poder fazer,
nem com um afago carinhoso o poder aconchegar
Chora meu coração assim...por a ele tão só o amar
Dorido se aninhou num canto,sentindo as dores do sofrimento teu
Bradou aos céus em pranto,que te tirasse desse imenso breu
E num sentido desejo ,que te devolvesse o sorriso teu
De nuvens se vestiu o dia,entre raios e trovões anoiteceu.
De lágrimas se carregaram as nuvens,brotando pétalas de rosa do céu
Sobre o coração lindo que é teu,p ois foi esse o imenso desejo meu
Onde ambos os corações se banharam,em suspiros sinceros desabafaram
Entre pérolas de sentires no bem querer que te quero eu
E assim gostava de te devolver o lindo sorriso,que um dia aos meus olhos nasceu
E com olhares sentidos e cheios de esperança
Te ver imensamente a sorrir... de Felicidade ... abraçado ao Amor...
que um dia floresceu...

***

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Rei de Quase Tudo ...


O Rei de Quase Tudo tinha quase tudo.
Tinha terras, exércitos e tinha muito ouro.
Mas, o Rei não estava satisfeito com o quase tudo.
Ele queria tudo.
Queria todas as terras.
Queria todos os exércitos do mundo.
E queria todo o ouro que ainda houvesse.
Assim, mandou os seus soldados à procura de tudo.
E mais terras foram conquistadas.
Outros exércitos foram dominados.
Nos seus cofres já não cabia tanto ouro.
Mas o Rei ainda não tinha tudo.
Continuava o Rei de Quase - Tudo.
Por isso ele quis mais
Quis as flores, frutos e os pássaros.
Quis as estrelas e quis o sol.
Flores e frutos e pássaros lhe foram trazidos.
Estrelas foram aprisionados e o sol perdeu a liberdade.
Mas o rei ainda não tinha tudo.
Porque tendo as flores, não lhes podia prender a beleza e o perfume.
Tendo os pássaros, não lhes podia prender o cantar.
Tendo as estrelas, não lhes podia prender o brilho.
E tendo o sol, não lhe podia prender a luz.
O Rei era ainda o Rei de Quase tudo.
E ficou triste.
Na sua tristeza saiu a caminhar pelos seus reinos.
Mas os reinos eram agora muito feios.
As flores e os frutos tinha estrelas e o dia não tinha sol.
E triste como ele eram os seus súditos.
Então o Rei de Quase - Tudo não quis mais nada.
Mandou que devolvessem as flores aos campos e que entregassem As terras conquistadas.
Mandou que plantassem árvores para que dessem frutos e que soltassem os pássaros.
Mandou que distribuíssem as estrelas pelo céu e que libertassem o sol.
O Rei ficou feliz
Na sua imensa alegria sentiu a P A Z .
E sentindo a paz, O Rei viu que não era mais o Rei de Quase - Tudo.
Ele agora tinha tudo.

Autor Desconhecido