domingo, 30 de setembro de 2007

"Esperança "


A esperança persiste, mesmo entre os escombros da guerra,a esperança permite ao homem reconstruir a paz.
A esperança persiste, mesmo diante da traição,a esperança permite ao que foi traído, o recomeço com serenidade.
A esperança persiste, mesmo diante da doença mais grave,a esperança permite ao homem continuar à busca da cura.
A esperança persiste, mesmo diante da maior injustiça,a esperança permite que se repare o erro, não importa o tempo decorrido.
A esperança persiste, mesmo diante da dor mais profunda,a esperança resiste e nos empurra para a conquista.
A esperança persiste, mesmo diante do abalo da fé,a esperança permite que o homem busque o seu Criador.
A esperança persiste, mesmo diante da depressão profunda,a esperança resiste à falta de sonhos e nos recoloca no caminho.
A esperança persiste, mesmo quando não há mais esperança,afinal de contas, a esperança é a centelha da vida, é a própria chama,o fogo que alimenta a nossa caminhada e te convoca agora, afinal de contas:tudo está para ser feito e existem novas oportunidades para quem persiste,um novo amor está para chegar, um novo trabalho se aproxima,uma nova família para depender de você, novos amigos que te vão conhecer,pessoas e mais pessoas que vão descobrir, assim como eu,que você é a própria esperança , a certeza que o mundo vai melhorar,você é a chama, o fogo, a esperança é tocha que nunca se apaga.

Sê como a esperança, persiste mais um pouco.

***
(Postado em 25/12/2004 in"O Meu Cantinho")

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tempestade de Sentires

commentbaby.com

Vejo à minha frente
Um caminho diferente
Um caminho que se diz contente...
Mas eu...
Perco-me no meio de palavras divergentes...
O sonho, só, não basta
Preciso de algo que me afaste
Da ilusão, da incerteza, da incoerência.
A realidade, apenas, não é suficiente
Quero acreditar e confiar nos meus instintos...
Nas minhas vontades...
O nevoeiro, calmamente regressa à minha vida.
Uma nova estação se apresenta.
O vento bate à minha porta
Mas a passividade impede-me de a abrir
Impedindo também que me transforme...
Impedindo que me permita a modificar...
Impedindo um turbilhão de emoções...
Impedindo uma tempestade capaz de lavar as feridas mais profundas...
Quero-te como um furacão.
Quero-te como uma catástrofe,
Como algo capaz de me deitar abaixo...
Mas que em seguida me dê a mão para me erguer outra vez.
E assim de cara e alma lavada talvez mude o meu caminho...
E assim talvez siga mais uma vez por estradas erradas
na esperança de um dia voltar a encontrar-te...
IM


sábado, 22 de setembro de 2007

*Elegante Sinceridade*

Tamerlão, poderoso rei assírio do século XIII, era um soberano muito cheio de si e cônscio das deferências de que se julgava credor por parte de todos os súbditos. Ele tinha uma particularidade física notável: - Um grande e monstruoso nariz, o que muito o aborrecia.
Por isso, jamais se tinha deixado retratar. Quando, porém, já estava velho, seu filho e sucessor, preocupado com a possível ausência da figura do pai na galeria real, tanto insistiu que conseguiu dele a anuência em se deixar retratar.
O monarca estabeleceu uma condição: - só aceitaria o retrato, como sua estampa oficial, se encontrasse um artista que o pintasse a contento. E os artistas que tripudiassem sua imagem, seriam executados, conforme a tradição do reino: - na forca.
Aceita a condição, editais foram espalhados por todo o Reino, convocando os artistas para a importante e perigosa tarefa. Não obstante o risco, três se apresentaram, para tentar o que seria a suprema obra de sua vida e ganhar assim fama, reconhecimento e muitas moedas de ouro. Justamente os três melhores mestres da arte pictórica do Reino se apresentaram para o comedido.
O primeiro artista retratou o monarca tal e qual, com o narigão enorme e tudo. O rei, vendo o quadro acabado, embora admirando o gênio artístico do pintor, enfureceu-se com ao ver sua figura horrenda e mandou enforcar o infeliz artista.
Veio o segundo pintor e, temeroso, pintou o rei fielmente, com exceção do aberrante apêndice nasal, em cujo lugar colocou irrepreensível narizinho. O soberano, sentindo-se ridicularizado, assinou igualmente a pena capital do segundo, sem comiseração.
Chegou, a vez do terceiro pintor, o qual, habilidoso, conhecendo a paixão do rei pela caça, retratou-o portando um arco e flecha, a atirar numa raposa. E o antebraço segurando a arma, dissimulava o nariz. Vendo o resultado do trabalho, o monarca sorriu satisfeito e recompensou-o generosamente.
.
. ( A quem souber a sua autoria agradeço que me a indique...a si o que seu é de direito...Grata)

As três atitudes mais comuns em relação à verdade:

A primeira
é a franqueza rude, contundente, que não hesita em expõr toda a realidade dos factos, doa a quem doer. Os partidários dessa atitude podem revelar o mérito da coragem e do desinteresse, mas tiram nota zero em relações humanas.
A segunda é a hipócrisia interesseira. Os deste grupo podem revelar inteligência e engenhosidade para distorcer os factos, a fim de agradar aqueles a quem desejam conquistar.
A terceira, é a dos partidários da verdade construtiva, evidenciando o que é útil, edificante, e elegante, omitindo súbtilmente os aspectos menos agradáveis da vida do próximo.
***

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

terça-feira, 18 de setembro de 2007

*Infinito...*


Noite fresca e serena...
Numa qualquer praia encantada...
Flores beijadas no mar deitei...
Nesta nossa madrugada.
Nas ondas ,navega meu pensamento...
Ate ti ,sob o olhar terno da Lua.
Soprando um beijo nosso, sorriem-nos as Estrelas
Nesta minha noite ...que é Tua.
***

domingo, 16 de setembro de 2007

ZWANI.com - The place for myspace comments, glitters, graphics, backgrounds and codes

WITHIN TEMPTATION

The Swang Song

Winter has come for me, can't carry on.
The chains to my life are strong but soon they'll be gone.
I'll spread my wings one more time.

Is it a dream?
All the ones I have loved calling out my name.
The sun warms my face.
All the days of my life, I see them passing me by.

In my heart I know I can let go.
In the end I will find some peace inside.
New wings are growing tonight.

Is it a dream?
All the ones I have loved calling out my name.
The sun warms my face.
All the days of my life, I see them passing me by.

As I am soaring I'm one with the wind.
I am longing to see you again, it's been so long.
We will be together again.

Is it a dream?
All the ones I have loved calling out my name.
The sun warms my face.
All the days of my life, I see them passing me by.

***

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Hein???



My Birthdate: July 14


You work well with others. That is, you're good at getting them to do work for you.
It's true that you get by on your charm. But so what? You make people happy!
You're dynamic, clever, and funny. And people like to have you around.
But you're so restless, they better not expect you to stay around for long.
Your strength: Your superstar charisma
Your weakness: Commitment means nothing to you
Your power color: Fuchsia
Your power symbol: Diamond
Your power month: May

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

"Nunca deixe de voar..."

Eu tento...

Com todas as minhas forças, voô levantar.Sinto-me fraca, de tantos tombos eu dar, sinto-me ferida , magoada , sepultada por estas andanças da vida, de tantas vezes tentar... e em vão ,o meu võo resultar.Contudo não desisto ,pois minha vida de mim é dependente.Dependo eu dela ,para o meu "Eu" ,eu voltar a ser novamente.Tento, e volto a tentar...Lançar-me para um vôo , onde não sei ...me irá levar...

Possa eu , e...jamais me esquecerei de ,me lembrar ...de voar.

***

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Caneta de Ouro-Poesias in Blog 2007

O meu cantinho foi indicado pela minha Amiga Gasolina do blog http://flordapalavracege.blogspot.com/
para participar na 1ª Edição do PRÉMIO CANETA DE OURO - POESIAS 'IN BLOG' 2007.
Indicado foi:
Confidencias...
O mundo é uma roda , que gira , rebola
Possui sentimentos sem fim,
entram e saiem de moda
e tudo é fácil assim
Sou como um voo sem asa
De uma viagem sem regresso
talvez um dia chegue a casa
é que pouco mais eu peço
A vida é uma intriga
de mistérios de veludo
Talvez um dia consiga
entender isto tudo
Até já ...

Em 9.6.07

Iniciativa de André L. Soares e da Rita Costa, tentam assim promover na blogoesfera o que de melhor em poesia se faz na Língua Portuguesa.
Para conhecer as regras desta inciativa basta ir AQUI.
Passarei a citar os meus indicados:
.
"E mais um dia passa" de 20 de junho de 2007
.
"A RESPOSTA " de 17 de Agoto de 2007
.
.
.
Desde já os meus Parabéns s quem tomou esta tão bela iniciativa .
.
Á minha Querida Amiga os meus sinceros PARABÉNS!!!
Um muito Obrigado por de mim se lembrar ao me indicar
Um beijo Enorme a sorrir
A todos os meus indicados...
Boa sorte e ...
Beijinho
***

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Estação de Perdas


Há horas na nossa vida que somos tomados por
uma enorme sensação de inutilidade, de vazio...
Questionamos o porquê de nossa existência e
nada parece fazer sentido.
Concentramos a nossa atenção no lado mais cruel
da vida, aquele que é implacável e a todos afecta
indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego ,
a segurança e a proteção do útero.
Estamos, a partir de então, por nossa conta.
Sózinhos.
Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo,
outras possibilidades nos surgem.
Ao perdermos o aconchego do útero,
ganhamos os braços do mundo.
Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta,
nos eleva e nos destrói...
E continuamos a perder...e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância.
A confiança absoluta na mão que segura a nossa mão,
a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas
por que alguém ao nosso lado nos assegura
que não nos deixará cair...
E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar.
Por quê? Perguntamos a todos e de tudo...
Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas,
irremediavelmente deixadas para trás...
Estamos crescendo.
Nascer,
crescer,
adolescer,
amadurecer,
envelhecer,
morrer,
renascer (?)...
Vamos perdendo aos poucos alguns
direitos e conquistando outros.
Perdemos o direito de poder chorar bem
alto, aos gritos mesmo, quando algo
nos é tomado contra a vontade.
Perdemos o direito de dizer absolutamente
tudo que nos passa pela cabeça sem
medo de causar melindres.
Assim, se a nossa tia às vezes nos parece gorda
tememos dizer-lhe isso.
Receamos dar risadas escandalosamente da
bermuda ridícula do vizinho ou puxar as
pelanquinhas do braço da avó com a
maior naturalidade do mundo e ainda
falar bem alto sobre o assunto.
Estamos crescidos e nos ensinam que não
devemos ser tão sinceros.
E aprendemos..
E vamos adolescendo...
ganhamos peso,
ganhamos, seios,
ganhamos pelos,
ganhamos altura....
ganhamos o mundo.
Neste ponto, vivemos em grande conflito.
O mundo todo nos parece inadequado
aos nossos sonhos...
ah! os sonhos!!!
Ganhamos muitos sonhos.
Sonhamos a dormir,
sonhamos acordados,
sonhamos o tempo todo.

Aí de repente, caímos na realidade!
Estamos a amadurecer...todos nos admiram.
Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados.
Perdemos a espontaneidade.
Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo.
Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais?
A racionalidade, a capacidade de organizar as nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado? (???)

E continuamos a amadurecer....
ganhamos um carro novo,
um companheiro, ganhamos um diploma.
E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar,
de andar descalços, tomar banho de chuva,
lamber os dedos e soltar pum sem querer...
Mas perdemos peso!!!
Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos
e tascamos - lhe aquele beijo estalado...
mas apertamos as mãos de todos,
ganhamos novos amigos,
ganhamos um bom ordenado,
ganhamos reconhecimento,
honrarias,
títulos honorários e
a chave da cidade...
E assim, vamos ganhando tempo....
enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas,
algumas dores nas costas (ou nas pernas),
ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso...
e perdemos cabelos.
Nos damos conta que perdemos
também o brilho no olhar,
esquecemos os nossos sonhos,
deixamos de sorrir...
perdemos a esperança.
Estamos a envelhecer.

Não podemos deixar p'ra fazer algo
quando estivermos a morrer...
afinal, quem nos garante que haverá mesmo
um renascer, excepto aquele que se faz em vida,
pelo perdão a si próprio, pelo compreender que
as perdas fazem parte, mas que apesar delas,
o sol continua a bilhar e felizmente
chove de vez em quando,
que a primavera sempre chega após o inverno,
que necessita do outono que o antecede...

Que a gente cresça e não envelheça simplesmente...
Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie...
Que tenhamos rugas e boas lembranças...
Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor
e um pouco de ousadia...
Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos...
E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo,
mas hajamos de modo que aqueles a quem amamos,
se sintam amados mais do que se saibam amados.

Afinal, o que é o tempo?

(Algo partilhado um dia de, e com uma Amiga ,agora em eterno descanso, )

***Decansa em Paz...***
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