sábado, 30 de julho de 2005

Só...


E, de repente você se encontra só.
Perde-se na noite que silencia vozes
Esbanja-se em sombras caladas.
Quer chorar e não sabe como
E, num espaço de século de segundo
Você enxerga uma vida vazia
Pra trás o que ficou?
Cinzas...Olha pra frente
E tudo é nada
Abre as mãos
E nada é tudo.
Quer sonhar, amar, afagar

Mas, escapa-lhe um riso irônico
Quer acreditar
Mas tudo se desfez
Ao mais leve toque ou menção
Quer dormir
Mas o sono escapa
Pelas frestas da janela
Quer fingir
Mas sua mente cruel
Continua lúcida
Quer ler
Mas as linhas dançam
Riem pelos espaços
Quer cantar
Mas a garganta emudece
E os lábios cerram-se teimosos
Quer sofrer uma dor profunda
Mas já não existem reflexos
Quer abandonar-se indiferente
Mas o tremor da mão
Revela inquietação
Quer acalmar-se
Mas, no peito,Um coração enlouqueceu
Quer traduzir-se
Mas sua mente
Só dita frases mortas.
Está só...Só!

2 comentários:

Anónimo disse...

os meus mto sinceros parabens nina! continua! porque estás mesmo de parabens! é de tal maneira lindo o que lá tens que nem tenho palavras para descrever o que acabei de ler e reler! mto bem!

Beijao grande e forçaaaaaaaaaa nina nita!

Anónimo disse...

faltou so mesmo quem sou! eheheh sou mesmo distraido nina! desculpa!

ROBINWOOD