Muitas pessoas estão aderindo à moda de ter em casa "pets" diferentes, "exóticos": iguanas, ferrets, aranhas... serpentes. Uma coisa deve ficar bem clara: serpentes não são parecidas com gatos ou cachorros, que podemos colocar coleira para passear e que vão ficar pedindo colo toda hora. Répteis não possuem uma demonstração expressiva de afeto pelo dono; o que fazem é respeitá-lo, pois sabem que é ele que fornece alimento, e sabem que não lhes farão mal, deixando-se manipular.Não podemos ensinar a uma serpente o que fazemos com um cão: podemos ensinar ao cão que não deve rosnar para o dono caso este retire sua ração enquanto aquele estiver comendo. Com a serpente não dá: quando a alimentamos, qualquer coisa que se movimente perto dela é presa em potencial, e ela atacará. Quando a serpente estiver muito agitada, convém não manipulá-la, pois corremos o risco de levar uma mordida... e ela não vai saber que fez coisa errada.Enfim, estes animais são mais de exposição: devem estar num terrário bonito, vistoso, onde o animal complete a beleza do terrário. Sua manipulação deve ser a mínima necessária. Com o tempo, a serpente vai se habituando ao dono, e sua manipulação poderá ser gradativamente aumentada.As serpentes mais comuns de seres adotadas como "pets" no Brasil são as pítons, as jibóias e as falsas corais (lembremos que, atualmente, o IBAMA proíbe a comercialização tanto de serpentes silvestres como de exóticas), por possuírem um bom caráter, serem calmas e de grande beleza.Ao contrário do que muitos pensam, as serpentes alcançam uma vida relativamente longa. A jibóia, por exemplo, pode chegar a 24 anos, se bem cuidada. Portanto, pense bem antes de escolher este animal como "pet", pois ele conviverá muitos anos com você.
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